terça-feira, 8 de novembro de 2011

Amarras


Neste momento da vida onde vemos tantos desencontros e promessas vãs, o “INFORMA” traz uma mensagem que pode ajudar a mudar nossas vidas, pois se dependermos de nossos políticos vamos esperar sentados.

Em conversa com um amigo a respeito do cotidiano, em determinado momento ele usou a expressão ‘amarras’, afirmando que o homem é um ser social e que somente nestas condições consegue viver bem.

Porém, em nossos dias temos acreditado que não precisamos viver e conviver neste contexto, o que gera uma situação de desconforto e de afastamento de nossos semelhantes.  Cada um quer viver sua vida.

Disto decorre a violência da qual sofremos e reclamamos.

Aqui entramos no título do texto, pois temos perdido as amarras que nos ligam aos conceitos de respeito, carinho, amabilidade e, sobretudo amor, em face daqueles que nos estão bem próximos.

“Amarra” no sentido didático do Aurélio, é “a forte corrente que segura a âncora da embarcação”.

No sentido figurado são os bons conceitos que nos prendem, nos ancoram ao nosso passado e faz com que nos preocupemos com aqueles que nos são caros e merecem todo nosso carinho e respeito.

Assim, quando afrouxamos nossas “amarras” em relação àqueles que são nossos mais próximos, não lhes dando a assistência material e afetiva que necessitam estamos, por razão e lógica, possibilitando que a violência ganhe espaço do que não podemos depois reclamar.

Pois se não ajudamos o próximo que nos está mais próximo, como ajudaremos os mais distantes ?

Esta situação de roda viva pode ter uma solução, basta que para isto passemos àqueles que nos rodeiam toda carga de carinho e amor e eles, por esse recebimento, possam repassar igual carga aos que os circundam.
Ocorre assim uma espiral de boas ações e de amor que são fatores inibidores e de absorção da violência.

Nestas condições, se iniciarmos agora, no próximo instante a agir assim, com certeza, estaremos dando o primeiro e importante passo para mudar o mundo do qual tanto reclamamos. 

Pratiquemos hoje muitos atos de afeição ! Experimentemos !

Brasilino Alves de Oliveira Neto
Membro da Academia Caçapavense de Letras

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